A saúde mental do surfista, seja ele profissional ou recreativo, é sempre um tema no qual Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini acabam esbarrando nas conversas do Surf de Mesa. Por isso, dessa vez o assunto veio para o centro da mesa, com a participação da psicóloga clínica e esportiva Maria Gabriela Carreiro, que também é surfista. Dada a amplitude do tema, o bate-papo acabou rendendo além de um episódio. Por isso, pela primeira vez desde que o Surf de Mesa está no ar, temos um episódio duplo. A conversa começa no episódio de hoje e termina no episódio da próxima quinta. Pegue seu lencinho de papel e se junte a nós nessa conversa tão profunda quanto informal sobre um tema que costuma ser visto como grande tabu no universo (im)perfeito do surf.

Psicologia do esporte

Psicologia do esporte é uma área da psicologia focada no universo em que o atleta, amador ou profissional, está inserido no seu dia a dia. Segundo Gabi, a psicologia do esporte se originou mais no campo da Educação Física do que da própria Psicologia. No Brasil, surgiu no futebol durante a década de 50. Hoje, o país vive um aumento no número de profissionais da área e, ao contrário do que se pode imaginar, trata-se de uma ciência que passa longe dos conceitos rasos. Quando se fala em ciência do esporte, fala-se em pesquisas e dados que contribuem cientificamente para o cuidado de pessoas que estão inseridas em qualquer uma das cinco áreas da psicologia esportiva, que são alto rendimento, reabilitação, projeto social, iniciação esportiva e prática de tempo livre. 

Além do consultório ou de grandes clubes esportivos, é possível encontrar psicólogos também em centros de reabilitação, num projeto social ou em projetos de iniciação esportiva, como uma escolinha de surf, por exemplo. Fato é que o psicólogo está inserido no meio esportivo de uma forma bastante vasta.

Saúde mental no surf

Como você se relaciona com as demandas da sua vida é, de acordo com Gabi, um conceito básico do que significa saúde mental. “Quais ações você realiza, de acordo com suas necessidades, e como está o emocional relacionado a isso. Ou seja, como o emocional acompanha as ações que você faz de acordo com as demandas que você tem. É esse link que vai dizer sobre a sua saúde mental”, explica.

Você já deve ter se deparado inúmeras vezes com a máxima “esporte é saúde”.  Mas será que é mesmo? Gabi aponta que o esporte pode ser sim um promotor de saúde, mas carrega muitas nuances que estão longe de serem saudáveis. “Se falarmos do alto rendimento, por exemplo, nem sempre esporte é sinônimo de saúde, nem no contexto físico e nem no contexto psicológico. A sistemática de produzir o esporte à exaustão dia a dia, muitas vezes, fica longe do conceito de saúde”, observa.

Também na prática amadora o esporte pode ultrapassar limiares saudáveis. “Posso ter um esporte como promotor de saúde na questão física, mas muitas vezes o  psicológico não está acompanhando. Posso estar sendo muito rígido, me cobrando demais. Nesse caso, ao invés de ser promotor de saúde, o esporte pode promover um sofrimento psíquico”, complementa. Estas são reflexões pessoais importantes de serem feitas. E como nem sempre há um psicólogo por perto, é fundamental que cada um entenda a conceituação para conseguir se observar e identificar se o caminho tem seguido por vias saudáveis, psicologicamente falando.

Como identificar?

Vale se questionar se o surf está sendo um canalizador do stress ou, ao contrário, um estímulo estressor. Não são raras as vezes que a pessoa está se relacionando com o surf ou o esporte de uma forma hostil. Menos raro ainda é a pessoa não refletir sobre isso ou só refletir quando já atingiu um nível extremamente hostil, a ponto de pensar que aquilo não é para ela ou que tem alguma coisa de errada consigo mesma. O resultado, muitas vezes, é a conclusão de que a modalidade não condiz com seu perfil, ainda que a vontade exista. “Por termos a ideia de esporte ser sempre sinônimo de saúde, as pessoas se assustam quando chegam nesse critério”, diz. Muitas, por outro lado, nem percebem e evoluem na relação hostil até desistirem da prática.

Gabi considera as modalidades individuais mais sujeitas a essa condição, mesmo recreativamente. “A modalidade individual exige mais. Em um esporte coletivo, há uma divisão. Existe a exigência de cada um, mas por ser cooperativo, por ser coletivo, tem certa distribuição da pressão e do peso. Quando o esporte é individual, as exigências se tornam mais densas”, afirma.

Busca pessoal

O perfil pessoal determina muito sobre o tipo de modalidade que cada um escolhe, mas o que mais deve ser levado em conta é a busca pessoal. “Algumas pessoas decidem não escolher um esporte coletivo por ter dificuldade de integrar, por exemplo, enquanto outras querem o coletivo justamente por terem essa mesma  dificuldade. Até tem um perfil, mas o que dita mesmo a escolha é o que a pessoa está buscando com aquela prática”, ensina Gabi. Isso acaba sendo, também, uma dificuldade, já que muita gente não sabe exatamente qual é a sua busca. “O que eu quero no meu esporte? E o que eu quero entender sobre mim numa modalidade esportiva? O que eu colho disso? Inclusive essa sentimentalização, a saúde mental. Quais os sentimentos que eu vou colher tendo esse experiencial?”, pergunta.

A busca pode acontecer tanto internamente quanto como retorno externo. Para Gabi, o esporte é bilateral na medida em que as pessoas acabam colocando muito de si na prática do dia a dia, e também colhendo no esporte algumas impressões sobre si mesmas que podem ser aplicadas no cotidiano depois.

Para entender o surfista

E aí você deve estar se perguntando se, para atender um surfista, o psicólogo precisa saber surfar também. Gabi informa que o psicólogo esportivo não necessariamente tem que praticar a modalidade do paciente, mas quanto mais ele souber da modalidade, mais recursos ele terá. “Eu pego onda. Isso facilita no dia a dia de trabalhar com o surf porque às vezes o surfista está colocando uma situação que eu consigo compreender. Mas consigo entender porque observo muito. Assim como eu também lido com outras modalidades, como tênis, futebol, etc. Quando você está inserido, é mais fácil de abordar tudo que acontece. A cobrança no estilo de vida, os tipos de cobranças no alto rendimento. É interessante se inserir no meio de alguma maneira, mas não necessariamente praticando”, diz.

Ela garante que, quando entra no mar, deixa de ser psicóloga. Para Gabi, surfar funciona como uma via de canalizar o stress. Se o crowd está pesado, ela também se chateia, mas respira fundo e pensa no objetivo daquele momento como canalizador de stress ao invés de estímulo estressor. “Vou pegar minhas ondinhas e procurar sair melhor do que eu entrei”, conta.

Observar as personalidades no crowd acaba rolando às vezes, como qualquer um faz. Mas o foco que Gabi coloca tende a ser sempre dentro de sua própria análise. “Uso o surf para quebrar meu medo, para me tornar uma pessoa mais corajosa. Esse é meu ponto. Então trabalho nisso e me analiso demais nesse sentido enquanto surfo. Observo as brigas internas”, revela. No processo, os esforços acabam tendo esse objetivo como pano de fundo. Seja as surf trips ou a decisão de partir para o town in, tudo é instrumento para quebrar o medo.

O medo e o surf

O medo é uma condição humana. Ele nunca vai estar ausente. O que existe é a vontade ou não de lidar com a situação, fazendo a conta de quanto isso vai gerar de satisfação ou de sofrimento. “Eu gosto de puxar limite, mas uma coisa que percebo em mim é que tem altos e baixos. Épocas em que estou mais corajosa, épocas em que estou menos. É legal ver isso porque se pode ir relativizando com os acontecimentos da vida”, analisa. Novamente, a bilateralidade. “O que está acontecendo na minha vida, eu estou levando para o mar. O que está acontecendo no mar, estou levando para a vida. Às vezes sinto que eu estou mais medrosa no mar, e a minha vida fora está mais difícil. É um reflexo direto”, comenta.

Gabi explica que, no setor psicológico, há duas respostas para o medo: paralisar ou buscar uma solução. Avaliar isso é muito interessante, inclusive para a vida fora d’água.

Quando não estou bem fora d’água, por exemplo, vale observar se é um dia indicado para o surf. “É preciso estar com o objetivo muito limpo, muito definido, para conseguir lidar com o medo em condições pessoais mais extremas porque você está entrando numa zona de risco. Não necessariamente risco de vida, mas entrando numa zona de risco para si mesmo. Essa objetivação, estando muito bem colocada fora, vai dizer como você vai agir no momento do risco”, complementa.

As barreiras do iniciante

Quando se é iniciante, principalmente entre amigos que já surfam há mais tempo, a vergonha de assumir o processo de aprendizado pode se tornar um estímulo estressor. Essencial, na visão de Gabi, é trazer a humildade de trabalhar certos conceitos para ocupar o lugar de aprendiz e ter o processo evolutivo dentro de um grupo de amigos que já são evoluídos na prática esportiva. “É o caso de entender que vai ter grandes erros como iniciante e naturalizar esse processo. É muito importante para a saúde mental compreender o que quero e o nível que tenho. E, a partir disso, trazer uma aceitação para trilhar um processo evolutivo, trabalhar objetivos”, indica.

Por outro lado, Gabi chama atenção para a armadilha que pode morar entre conhecer o próprio limite e se limitar até o ponto de se boicotar. “O autoconhecimento tem que acontecer”, afirma. Um iniciante, por exemplo, pode criar uma condição ilusória de enxergar o mar maior do que está em uma reação de boicote ao próprio processo, evitando entrar em contato. Nesse caso, trata-se de um mecanismo de defesa. Daí a necessidade de se dedicar à reflexão e autoconhecimento para buscar lidar com essa relação.

Pegar mais uma depois do caldo evita o trauma?

“Depois do caldo, volta pro fundo e pega mais uma.” Se você já levou um caldo, certamente já ouviu essa frase. Mas Gabi coloca ressalvas. Tudo depende do grau do trauma sofrido. “Dependendo do que o atleta passa, pode desenvolver um stress pós-traumático. Nesse caso, estamos lidando com uma condição que deve ser levada pra clínica. Será um processo”, ressalta. Ela exemplifica com casos mais graves, em muitos dos quais a pessoa sequer teve condições de voltar para o outside. Um afogamento, um acidente ou outros fatores que não deixaram a possibilidade de decidir voltar ou não.

Se a possibilidade de tomar a decisão existe, ainda assim é preciso respeitar a escolha. “O mais natural é querer ir embora. Mas de repente se perde uma oportunidade de dessensibilizar o medo. É isso que deve ser feito? Não necessariamente, mas é uma oportunidade de dessensibilizar”, diz. Quando passou pelo primeiro grande caldo da vida, fazendo town in no Hawaii, Gabi se sentiu grata por ter ouvido a dica e voltado. “Durante o caldo, que foi muito tempo embaixo d’água, até fiquei calma. Mas fiquei muito aflita quando subi e só queria ir embora. Me falaram pra pegar mais uma, então tentei recompor o emocional, respirar fundo, pegar uma onda e me certificar de que estava tudo bem”, conta. Para ela, essa certificação é importante na medida em que permite à pessoa deixar o ambiente entendendo a experiência negativa que viveu, e sabendo que pôde se recompor.

Doenças mentais mais comuns no surf

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o primeiro país em depressão na América do Sul, o primeiro em ansiedade no mundo, e um dos países que mais consome antidepressivos no mundo. “São dados muito sérios para achar que o universo do atleta vai ficar livre disso”, destaca Gabi. Por isso, ela fala sobre as principais doenças mentais que acometem a população em geral, e que ocorrem com grande incidência no meio esportivo.

A primeira delas é a depressão. Mudanças bruscas emocionais, de sono, de apetite, de humor, dificuldades de concentração e de tomar decisões são sinais de depressão. Em níveis mais elevados, a tentativa de suicídio. Existe uma série de sintomas que levam à ideia de que pode ser um caso de depressão. Algumas causas comuns são acontecimentos da vida que levam à depressão, como traumas, falecimentos ou situações complexas no esporte. Gabi informa ainda que o atleta pode estar fazendo algum tratamento e o medicamento pode trazer uma depressão como consequência. Ela menciona também as doenças não psiquiátricas, que podem acontecer no caso de muitos atletas. Processos infecciosos, por exemplo, podem levar à depressão, assim como hipotireoidismo, entre outros. E, finalmente, as doenças psiquiátricas. 

Independente da causa, é preciso entender que o humor deprimido é o principal sintoma da depressão. Dependendo do quanto esse humor deprimido acontece, entra numa classe dos transtornos de humor, segundo a classificação internacional da doença. Transtorno depressivo maior e transtorno bipolar são alguns exemplos desse grupo de distúrbios.

Situação negligenciada

Muitos dos dados que apontam para a grave situação da saúde mental na população brasileira começaram a ser coletados a partir de 2014. Isso demonstra a influência de diversos fatores, como instabilidade econômica, política, social, desigualdade, injustiça e criminalidade. “O brasileiro tem fama de ser um povo feliz, enquanto na realidade estamos nessa marca triste de ser o primeiro em ansiedade no mundo e primeiro em depressão na América do Sul. É preciso olhar para isso”, ressalta Gabi.

Quando se observa o mundo do esporte, é comum que isso seja ainda mais negligenciado. “No meio esportivo é muito comum fingir que não acontece porque há a ideia de que a pessoa não deveria se sentir assim”, comenta. Hoje em dia, a maior parte dos grandes clubes e das grandes instituições esportivas contam com psicólogo observando esse processo. Nestes casos, o atleta tem a quem recorrer. Saber que existe um setor destinado a isso à disposição gera uma maior segurança interna para o atleta.

Mas a negligência começa já na fase infantil, na escola, que é o primeiro ambiente onde se tem acesso ao esporte. A realidade é que há carência do psicólogos nas escolas, principalmente nas públicas. “Quantos dados o profissional da Educação Física já vislumbra no aluno e não pode fazer o link com um profissional da psicologia para auxiliar no processo que está sendo percebido através do esporte como um raio-x do aluno? A conversa é muito crítica”, defende Gabi.

Preconceito como barreira

Gabi alerta que é comum, no meio esportivo, o atleta sentir medo de ser mandado embora ou perder patrocínio se colocar sua condição depressiva. O surf acaba sendo um ambiente bastante complexo nesse sentido em função da imagem paradisíaca constantemente vinculada à prática. “Lugares maravilhosos, cenários incríveis, viagens. Pra maioria das pessoas, a visão é de que o atleta só viaja o mundo inteiro e só pega onda. Quando você vive isso sistematicamente, não é bem assim”, destaca.

É por isso que, no alto rendimento, por exemplo, a ansiedade é muito comum. “Há ali uma cobrança de resultado. Para competir, o atleta vai lidar com jet lag, mudanças na alimentação, se preocupar com extravio de equipamento. A pressão de chegar na praia e treinar com todos aqueles surfistas profissionais com quem vai competir. A ansiedade pode inclusive gerar transtornos”, esclarece.

Há também transtornos alimentares, muito comuns nas modalidades individuais. Pouca gente fala, mas Gabi garante que é assunto recorrente no meio da psicologia esportiva. “Teu corpo é teu instrumento de trabalho. Existem pesquisas que sugerem que o transtorno alimentar acontece mais no meio esportivo do que na população em geral. Anorexia, bulimia, vigorexia. Esses tipos de transtorno podem acontecer num nível alto”, aponta. No surf, é bastante comum a luta contra a balança, principalmente devido à relação direta do próprio peso com o equipamento. “Às vezes o atleta não pode se dar o luxo de ganhar um grama”, observa.

Trabalho ou diversão?

Há também o overtraining, em que há queda no sistema imunológico pelo excesso de treino, acarretando também numa queda psicológica porque o rendimento é prejudicado. Quando se fala em overtraining, fala-se do setor físico, fisiológico, de queda da imunidade, estafa. Quando se fala de burnout, fala-se numa síndrome de esgotamento que vem lenta e silenciosamente. Isso acontece no atleta de alto rendimento porque ele ama o que faz, e fica diariamente no treino sistemático para se superar, lapidar, refinar a técnica. Em algum momento, isso pode levar a uma condição de exaustão psíquica. E esse esgotamento traz muitas vezes frustração, mudança na motivação e exaustão completa.

Em níveis mais altos, o desejo de abandonar o esporte. O atleta até pode render, mas está completamente infeliz, se sente extremamente cansado. Gabi conta que existem instrumentos para quantificar esses níveis e, às vezes, é necessária a intervenção, uma mudança na periodização de treino, por exemplo, para evitar que o atleta abandone a modalidade. Muitas vezes, é uma situação difícil para a compreensão do técnico, que quer sempre motivar.

Nem sempre o atleta encontra empatia de alguém que não vive a mesma situação. No caso do surf, principalmente, pelo trabalho travestido de diversão.

O atleta, muita vezes numa angústia, precisa encontrar condições de se recompor para poder competir. E isso é muito árduo. É o que falamos da cabeça conseguir acompanhar”, define. “Se eu vou surfar para me divertir, de repente o atleta de alto rendimento não tem esse entendimento porque vai entrar com objetivo de evoluir. Para ele, entrar na água é um treino. Pra gente, é uma diversão. Pode ser o oposto da posição psíquica”, explica Gabi.

O abuso de substâncias

Outro ponto que deve ser considerado com atenção no cenário do alto rendimento é o abuso de substâncias. Neste caso, álcool e drogas, sejam elas legalizadas ou não. “Uma coisa puxa a outra. Se o atleta está numa condição mais depressiva, talvez ele busque esse uso de substância para um alívio do sofrimento psíquico”, considera. Gabi comenta que há especial atenção durante os processos de lesão, reabilitação e transição de carreira.

O dopping, com uso de esteroides anabólicos, também é bastante discutido. Inclusive no surf, agora que se tornou também um esporte olímpico. Existem drogas das classes perturbadoras,  estimulantes e depressoras. Entre os atletas, as estimulantes costumam ser mais comuns. “Sintéticas ou semi-sintéticas, como é o caso da cocaína, por exemplo. Há o estímulo momentâneo, mas no dia seguinte ou no período de abstinência, a depressão se agrava abruptamente”, explica. 

Estas são questões delicadas que também acabam permeando o universo do atleta remetem a algum sofrimento psíquico que está levando à utilização da droga. Um assunto bastante sério, inclusive no surf, que já vem carregado em sua própria cultura. 

Ainda que o cenário tenha mudado em decorrência de uma maior profissionalização do surf, o problema continua presente no dia a dia dos surfistas. Isso também se encaixa entre as doenças relacionadas ao esporte. E não tem como não abordar sem fazer um link com a depressão porque uma coisa estimula a outra. “A depressão faz correr pra droga, e a droga acaba potencializando a depressão”, explica Gabi. No próximo episódio, essa relação será mais explorada a partir do ponto de vista da saúde mental no surf.

 

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