Desde que o termo surfão foi criado, nos primórdios deste podcast, ouvimos muitas vezes a pergunta: mas quem é exatamente o surfão? Este episódio começou numa tentativa de Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini compreenderem como o fanatismo pode estar presente no surf até que encontraram, pelo meio do caminho, esta ilustre figura do folclore surfístico mundial.
Nas inúmeras vezes em que foram perguntados até hoje, explicaram o surfão sempre através da exemplificação de atitudes. E eis que chegaram ao 120º episódio com uma possível definição conceitual para inserir no dicionário.
Surfão é o fanático por surf. E já que invocamos Aurélio, o pai dos burros, aqui cabe citar uma das definições mais amplas do termo pelos dicionários oficiais: Dedicação excessiva a algo ou alguém.
Do francês, o termo ´fanatique´ define aquele que pertence a um templo, e se refere a toda atitude compulsiva, exagerada e radical. Caracterizado por uma condição de fervor excessivo por algo, se torna um comportamento tanto mais disfuncional quanto mais se aproxima do extremismo, da agressividade e da intolerância.
No surf, isso é bem observado na defesa cega de uma determinada expressão de surf como sendo a única que tem valor. Do clássico ao progressivo, o surfão não se restringe a um só grupo e nem se limita apenas ao estilo. Ele vai muito além e pode nascer silenciosamente, trazendo consigo toda sorte de preconceito. Tudo que podemos dizer sem correr o risco de apedrejamento em praça pública é: Aqui, aí ou em qualquer lugar, “ele está no meio de nós”.
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