Um surfista que se torna profissional começou a surfar na vida porque gosta essencialmente de surfar ou de competir? Certamente, há vários que se identificam genuinamente e alimentam a alma com a competição, mas provavelmente todos pisaram pela primeira vez numa prancha por uma vontade primária. E essa vontade era a de surfar.
Sabemos também que a estrutura financeira do surf profissional se construiu ao redor da competição. Esse é o caminho natural da profissionalização em qualquer esporte. Mas dada a tendência à valorização do estilo de vida que permeia toda a construção da imagem do surf, a indústria produziu um segundo tipo de surfista profissional – o freesurfer. E é a essa figura que Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria dedicam a conversa nesse episódio do Surf de Mesa.
Desde os primeiros surfistas que conquistaram esse status na Califórnia até a viabilidade real diante das diferenças sociais e econômicas brasileiras, uma pergunta ecoou forte: Por que, no esporte que inspira e vende liberdade, quem decide viver da sua habilidade sobre as ondas precisa, invariavelmente, pagar pedágio nas regras da competição?
Você é livre pra decidir, mas quer um conselho? Dá o play aqui, e vem tentar ser livre com a gente e o resto do mundo.
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