No finzinho da noite desta sexta-feira a WSL Latin America enviou um e-mail de alerta aos atletas do Brasil sobre possíveis problemas logísticos para as próximas etapas do QS, que acontecem de 16 a 20 de junho em Montañita e 23 a 27 do mesmo mês em Salinas.

Com o fechamento das fronteiras de países como Chile, Peru e Colômbia, que normalmente recebem as conexões de voos vindos do Brasil com destino ao Equador, onde acontecerão os dois QS 1000, a situação dos competidores brasileiros pode se complicar.

A única alternativa no momento é viajar pela Copa Airlines, via Panamá. O problema é que a política de bagagem da companhia restringe o número de pranchas a 2 unidades por passageiro. Para se ter uma ideia, cada atleta costuma viajar com quivers formados por, pelo menos, o dobro disso. Há ainda uma segunda preocupação. O número de capas de prancha é limitado ao máximo de 4 por aeronave. Considerando o grande número de brasileiros inscritos nos dois eventos, a logística se torna insuficiente para o transporte do equipamento de todos conforme os planos originais de cada um.

Por isso, o comunicado especial da WSL Latam pediu aos atletas brasileiros que eventualmente ainda não tenham comprado sua passagem, que esperem um pouco mais, enquanto a organização recebe informações de agências de viagens sobre possíveis reaberturas de fronteiras ou novas opções de voo até Guayaquil, no Equador. A Liga também informou que está estudando, em conjunto com alguns surfistas, a contratação de um transporte de carga para aqueles que já compraram passagens pela Copa Airlines.

Novas informações sobre as possíveis soluções devem surgir na próxima semana.