Foi-se o tempo em que o shaper era uma figura solitária fechada numa sala com medo de ter seus segredos revelados. Os tempos mudaram, a profissão passou a ser mais valorizada e se tornou altamente instagramável. Os efeitos dos novos tempos, como em tudo na vida, tem seus bons e maus reflexos. De um lado, cresce pouco a pouco o conhecimento do surfista sobre equipamento, o que influencia diretamente na satisfação alcançada nas ondas. Por outro, cresce desenfreadamente a quantidade de shapers no mercado, muitos dos quais sem conhecimento sólido, o que, em última instância, pode causar um indesejado impacto: o desperdício de novos talentos que podem ter suas performances afundadas pelo uso de tablas nada funcionais.

O shaper Alexandre Snapy começou fazendo remendos e hoje tem seus shapes na elite do surf mundial. Durante a etapa brasileira do CT, ele conversou com Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini sobre os conceitos que transformam uma prancha em high performance, sobre tudo que envolve a preparação do quiver de atleta para diferentes etapas do tour, e sobre o futuro da profissão de shaper.

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