Nas semanas passadas, Junior Faria, Carol Bridi, Rapha Tognini e meio mundo dedicaram-se a debater se Ítalo completou ou não o aéreo em Narrabeen. Mas é possível que muita gente tenha pensado: e eu com isso? Por isso, essa semana voltamos a questão à nós mesmos. Qual o efeito do fenômeno da competição esportiva sobre nossas vidas, e o que exatamente faz com que dediquemos atenção a questões tão alheias à nossa própria sobrevivência diária na prática?
Heróis e anti-heróis confundem-se em suas posições numa construção narrativa que provoca instintos diante de um show estimulante aos nossos sentidos primitivos de conquista e sobrevivência.
Nada de novo no horizonte. A disputa é feita disso. Envolvidos nos fatos da narrativa, nos vemos absortos em questões meramente virtuais quando comparadas às nossas realidades individuais. Nenhum erro também em buscar amenidades disfarçadas em uma realidade paralela para aliviar o foco das nossas questões pessoais mais profundas. Afinal, o esporte é um fenômeno social inevitavelmente presente em nossas vidas e a competição é sua forma máxima de expressão.
Mas vale tomar consciência dos mecanismos que promovem tamanho envolvimento com fatos do espetáculo do surf que, no frigir dos ovos, nada mudam de forma prática na vida dos seus fãs.
Então, dá o play neste episódio do Surf de Mesa e vem saber do que é feito o negócio da WSL e como ele nos afeta.
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