Que atire o primeiro grão de areia quem nunca riu do prego, julgou o surfista de sunga ou desdenhou do bodyboarder…

Dizer que o surf proporciona coisas, experiências e sensações incríveis na vida das pessoas, é chover no molhado. Mas reconhecer que essa consciência da relevância do surf por vezes ultrapassa os limites da simpatia, cordialidade e, às vezes, do bom-senso, pode soar incômodo.

Como gostam de um incomodozinho pra tentar não engessar suas visões, neste episódio do Surf de Mesa, Carolina Bridi, Raphael Tognini e Junior Faria tentaram dissecar as origens e significados da arrogância natural que hora ou outra acaba brotando em todo surfista.

E não se engane: não estão falando que arrogância é exclusividade do ser surfístico ou que sua alma é toda feita dessa substância malévola, muito menos lançando campanha pra extinção da zoeira. Afinal, eles não estão aqui pra cagar regra… O que nossos três viajões fizeram foi encarar toda a essência humana que recheia o tema, partindo de suas próprias lambanças para tentar dissecar esse comportamento tão arraigado na cultura surf, que chega a ser até apreciado nas rodinhas.

E pra você aí, que foi logo pensando nos arrogantes que já cruzaram aquele seu dia de remada meio insegura, lembramos que o estado acomete todos os níveis de surfista… Do cara do final de semana ao profissional, é difícil se safar alguém. (Se fôssemos arriscar votos de confiança, apostaríamos no tiozão do fun. Mas nem por ele botamos a mão no fogo 😛 )

Fato é que a arrogância no surf também pode ser aquele passo descuidado que fez a autoconfiança cruzar uma linha fina e tomar caráter duvidoso. E sem alguma autoconfiança, é impossível se jogar no mar.

Então, se você tá a fim de aprofundar essa conversa, abra a mente, baixe a guarda e dê o play.

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