Por que alguns surfs são considerados menos “surf” do que outros surfs? Confuso? Nem tanto. Nesse episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria ganharam fôlego para falar sobre essa questão que sempre martelou em suas cabeças. Isso porque dessa vez não são os únicos a questionar. Depois que o tricampeão mundial Joel Tudor quis entender porque a WSL, ainda que utilizando amplamente a imagem do longboard, não promove equidade entre as modalidades de long e shortboard, um pequeno bas-fond se formou nas vielinhas surfísticas do Instagram.

De um lado, a comunidade do long apoiando a opinião de Tudor. Do outro, a WSL soltando comunicado público para destacar seu compromisso com a equidade entre gêneros enquanto, nas internas, pedia que o post fosse deletado por considerá-lo “improdutivo” (sem especificar exatamente improdutivo para quem). Nada de novo no paraíso. Mas jamais deixaríamos essa discussão passar em branco por aqui sem tentar esmiuçar todas as questões complexas envolvidas. De argumentos comerciais à responsabilização de diferentes atores do cenário competitivo do surf, a conversa rende bem do aéreo ao hang ten.

A questão é que, entre a possível cegueira comercial e a resistência à diversidade como âncora à modernização da indústria do surf, acrescido das distorções que isso tudo cria, existe algo que chama ainda mais atenção: Quem disse que a WSL é a única possibilidade para um circuito forte e valorizado de longboard ou de qualquer outra modalidade? Se bateu curiosidade, dá o play aqui pra entender melhor essa história.

 

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