Dois meninos no inside do inside num dia sem ondas. Dividem uma prancha (quem nunca!). O surfista da vez, já devidamente ajeitado olha pra trás: quando vier uma boa me avisa. Dito isso, vira tranquilamente a cabeça e espera. E ela vem. A boa do dia, a rainha da série. Uma espuma quase sem força, indicada pelo amigo técnico que animado observa o outro se deslocar por míseros centímetros. Volta com a prancha debaixo do braço. Satisfação indisfarçável no rosto para a troca de turno. Há dias em que tudo que precisamos é de um amigo para dividir as merrecas como se fosse o disputado swell do inverno havaiano em Waimea. E nada mais.