Bruno Zanin quer voltar no tempo. Enquanto seu sheik árabe – “Insha’Allah” – não chega para patrocinar a máquina do tempo ou meia dúzia de viagens exclusivamente para filmar o filme de surf que mora no ideal de todo filmmaker que se preze, ele resolveu fazer o barulho possível com o que tinha nas mãos para ver se o movimento pega. E como Bruno Zanin tem talento, carisma e grandes surfistas ao seu redor, a tendência a pegar é das grandes.

O projeto VRLTA, ou Vira-Lata de Raça, já tem um tempo nos seus planos, mas seu Primeiro Ato está vindo oficialmente ao mundo agora, com o lançamento do primeiro filme. Com premieres inicialmente até agora em São Paulo, Florianópolis e Brava de Itajaí, o filme reúne imagens feitas em Portugal e Hawaii durante viagens que envolviam outros trabalhos com surfistas do tour, como Miguel e Samuel Pupo, e também imagens exclusivissimas em um secret brasileiro no final.

O fato de ser um filme construído a partir dos raros intervalos dentro da rotina intensa de atletas do CT e da sobra de materiais gravados para trabalhos que estavam sendo remunerados, define, em muito, as possibilidades. Mas uma guia simples é o que mantém a premissa em pé. O dito surf raiz.

Como raiz cada um diz a sua, é bom saber o que isso significa para o pai do filme. E para Zanin, surf raiz é o surfar livre, surfar por surfar.

“Nenhuma dessas imagens do filme a gente saiu pra filmar porque tinha alguma coisa por trás. A gente tava lá porque a gente é apaixonado pela parada. Não era uma obrigação.”

Filipe Toledo, Miguel e Samuel Pupo.

Filipe Toledo, Miguel e Samuel Pupo no Hawaii (Foto: Giorgia Chaves)

Bruno Zanin segurando comida e durante gravação de filme no Hawaii

Bruno Zanin guardando o almoço pra comprar a janta e, assim, poder fazer filmes de surf (Foto: Giorgia Chaves)

A última sessão

Além de Miguel e Samuel Pupo, o filme reúne ainda Ian Gouveia, Marco Giorgi, João Chumbinho, Franklin Serpa, Diego Aguiar, Jessé Mendes, Filipe Toledo e mais uma galera que, em algum momento, cruzou as lentes de Zanin entre Portugal, Hawaii e Sul do Brasil na mesma época em que rolaram três dias históricos em um secret brasileiro.

Ajuda dos astros, segundo Zanin. Foi só depois da session milagrosa em casa que o filme, de fato, criou forma e nasceu.

Muito do material de Portugal e Hawaii tinha sido usado para marcas que pagaram as viagens e restava pouca coisa inédita. “Como eu ia soltar um filme no fim do ano se 60% do material já tinha sido visto? E aí aconteceu que os astros se alinharam e deu um swell muito bizarro em um lugar muito especial perto de Floripa. Foi um negócio que até me arrepio falando.”

Surfista pegando tubo em cena do filme Vira Lata de Raça

Diego Aguiar durante a sessão que deu origem ao filme (Foto: Marcelo Ferrugem)

Assim soa, em primeira pessoa, a melhor sessão de surf que Zanin filmou na vida:

Reunião no secret antes de começar a sessão. (Foto: Marcelo Ferrugem)

“Ahamm… Carol, te juro! Foram três dias e todos os dias eles (os surfistas) saíram com um mar bizarro. Tubo, baforada pra tudo quanto é lado. Eles saindo do mar porque não aguentavam mais, e o mar ficando cada vez melhor. Se tivesse um crowd de 100 profissionais, os 100 iam pegar muita onda porque era tubo até a metade da praia. A gente se olhava e se perguntava o que tava acontecendo. Só a gente na praia e poucos locais. Uma galera muito família que ficou muito feliz em ver eles surfando lá porque eles (os locais) também não tinham muita referência de com que prancha surfar, como surfar a onda. Era muito louco…”

 

 

 

Miguel Pupo vencido pelo cansaço (Foto: Marcelo Ferrugem)

“O Miguel saía da água, abria um tupperware com 4 ovos cozidos, tomava um café e dizia ‘cara, o que tá acontecendo?’ E todo mundo chorando de rir. E ninguém entendendo nada. Foram três dias bizarros de surf no Brasil. Eu arrisco dizer que foi a melhor sessão que eu filmei na minha vida. Fui com 5 amigos pro lugar perto de Floripa, e os 5 amigos pegaram, no mínimo, 5 tubos muito bons. E surfista de WCT saindo da água e falando que era top 2 melhor mar que já surfou na vida no Brasil. Então aconteceu isso tudo da essência, de chegar todo dia às 4 da manhã, quebrados, com tupperware com comida, estacionar na praia, chuva, debaixo do guarda-sol, todo mundo ficar até não aguentar mais. Miguel parou na emergência do hospital com a imunidade no chão.”

Ian Gouveia entubando em cena do filme Vira Lata de Raça, de Bruno Zanin

Ian Gouveia entubando na session final do filme (Foto: Arthur Vieira)

“Quando a gente vai pra Indonésia, tem os momentos de maré boa, é duas horas de surf. E ali foi uma loucura porque foi das 6 da manhã à 1 ou 2 horas da tarde sem parar. E tubo e vento terral. E eles saíam com o mar desse jeito porque eles não aguentavam mais. Nenhum aguentava mais. E só eu filmando. Era o que eu precisava pro filme nascer.

Todo mundo sabia que tinha sido muito especial. Todo mundo se olhava e falava: ‘foi foda, foi foda!'”

Diego Aguiar em um dos muitos tubos da sessão (Foto: Arthur Vieira)

Mais de sete horas de tubos por dia em três dias seguidos (Foto: Arthur Vieira)

Próximos atos

Graças a essa ajudinha divina, o Primeiro Ato veio ao mundo. Fato é que o projeto VRLTA, como o próprio Primeiro Ato sugere, terá sequência. A ideia, explica Zanin, é que os atos sejam lançados anualmente. O primeiro tem duração de quase 20 minutos, mas a tendência para os próximos é aumentar porque o objetivo com esse é fazer barulho suficiente para depois se unir a outros filmmakers e fazer um filme de vídeo parte, referência direta aos filmes de skate.

Já que reunir surfistas e filmmakers para produzir é uma ideia inviável, para o segundo ato a ideia é unir partes produzidas individualmente por cada um.

“Fazer bem à moda antiga mesmo, cada um com seus 3 minutos ali, com uma música própria, uma pegada bem forte da raiz e da essência. Trilhas que nos fizeram instigar pelo surf, fotografia, linguagem. Coisas que quando a gente assiste, a gente lembra de uma coisa muito boa do nosso passado”, define.

Miguel e Samuel Pupo montando quebra-cabeça durante etapa do CT no Hawaii

Miguel e Samuel Pupo, Hawaii 2023 (Foto: Giorgia Chaves)

Bruno Zanin quer voltar no tempo. Enquanto seu sheik árabe – “Insha’Allah” – não chega para patrocinar a máquina do tempo ou meia dúzia de viagens exclusivamente para filmar o filme de surf que mora no ideal de todo filmmaker que se preze, ele resolveu fazer o barulho possível com o que tinha nas mãos para ver se o movimento pega. E como Bruno Zanin tem talento, carisma e grandes surfistas ao seu redor, a tendência a pegar é das grandes.

O projeto VRLTA, ou Vira-Lata de Raça, já tem um tempo nos seus planos, mas seu Primeiro Ato está vindo oficialmente ao mundo agora, com o lançamento do primeiro filme. Com premieres inicialmente até agora em São Paulo, Florianópolis e Brava de Itajaí, o filme reúne imagens feitas em Portugal e Hawaii durante viagens que envolviam outros trabalhos com surfistas do tour, como Miguel e Samuel Pupo, e também imagens exclusivíssimas em um secret brasileiro no final.

O fato de ser um filme construído a partir dos raros intervalos dentro da rotina intensa de atletas do CT e da sobra de materiais gravados para trabalhos que estavam sendo remunerados, define, em muito, as possibilidades. Mas uma guia simples é o que mantém a premissa em pé. O dito surf raiz.

Como raiz cada um diz a sua, é bom saber o que isso significa para o pai do filme. E para Zanin, surf raiz é o surfar livre, surfar por surfar.

“Nenhuma dessas imagens do filme a gente saiu pra filmar porque tinha alguma coisa por trás. A gente tava lá porque a gente é apaixonado pela parada. Não era uma obrigação.”

Filipe Toledo, Miguel e Samuel Pupo.
Bruno Zanin segurando comida e durante gravação de filme no Hawaii

Bruno Zanin guardando o almoço pra comer na janta e, assim, poder fazer filmes de surf. (Foto: Giorgia Chaves)

A última sessão

Além de Miguel e Samuel Pupo, o filme reúne ainda Ian Gouveia, Marco Giorgi, João Chumbinho, Franklin Serpa, Diego Aguiar, Jessé Mendes, Filipe Toledo e mais uma galera que, em algum momento, cruzou as lentes de Zanin entre Portugal, Hawaii e Sul do Brasil na mesma época em que rolaram três dias históricos em um secret brasileiro.

Ajuda dos astros, segundo Zanin. Foi só depois da session milagrosa em casa que o filme, de fato, criou forma e nasceu.

Muito do material de Portugal e Hawaii tinha sido usado para marcas que pagaram as viagens e restava pouca coisa inédita. “Como eu ia soltar um filme no fim do ano se 60% do material já tinha sido visto? E aí aconteceu que os astros se alinharam e deu um swell muito bizarro em um lugar muito especial perto de Floripa. Foi um negócio que até me arrepio falando.”

Surfista pegando tubo em cena do filme Vira Lata de Raça

Diego Aguiar durante a sessão que deu origem ao filme (Foto: Marcelo Ferrugem)

Assim soa, em primeira pessoa, a melhor sessão de surf que Zanin filmou na vida:

Reunião no secret antes de começar a sessão. (Foto: Marcelo Ferrugem)

“Ahamm… Carol, te juro! Foram três dias e todos os dias eles (os surfistas) saíram com um mar bizarro. Tubo, baforada pra tudo quanto é lado. Eles saindo do mar porque não aguentavam mais, e o mar ficando cada vez melhor. Se tivesse um crowd de 100 profissionais, os 100 iam pegar muita onda porque era tubo até a metade da praia. A gente se olhava e se perguntava o que tava acontecendo. Só a gente na praia e poucos locais. Uma galera muito família que ficou muito feliz em ver eles surfando lá porque eles (os locais) também não tinham muita referência de com que prancha surfar, como surfar a onda. Era muito louco…”

Miguel Pupo vencido pelo cansaço (Foto: Marcelo Ferrugem)

“O Miguel saía da água, abria um tupperware com 4 ovos cozidos, tomava um café e dizia ‘cara, o que tá acontecendo?’ E todo mundo chorando de rir. E ninguém entendendo nada. Foram três dias bizarros de surf no Brasil. Eu arrisco dizer que foi a melhor sessão que eu filmei na minha vida. Fui com 5 amigos pro lugar perto de Floripa, e os 5 amigos pegaram, no mínimo, 5 tubos muito bons. E surfista de WCT saindo da água e falando que era top 2 melhor mar que já surfou na vida no Brasil. Então aconteceu isso tudo da essência, de chegar todo dia às 4 da manhã, quebrados, com tupperware com comida, estacionar na praia, chuva, debaixo do guarda-sol, todo mundo ficar até não aguentar mais. Miguel parou na emergência do hospital com a imunidade no chão.”

Ian Gouveia entubando em cena do filme Vira Lata de Raça, de Bruno Zanin

Ian Gouveia entubando na session final do filme (Foto: Arthur Vieira)

“Quando a gente vai pra Indonésia, tem os momentos de maré boa, é duas horas de surf. E ali foi uma loucura porque foi das 6 da manhã à 1 ou 2 horas da tarde sem parar. E tubo e vento terral. E eles saíam com o mar desse jeito porque eles não aguentavam mais. Nenhum aguentava mais. E só eu filmando. Era o que eu precisava pro filme nascer.

Todo mundo sabia que tinha sido muito especial. Todo mundo se olhava e falava: ‘foi foda, foi foda!'”

Mais de sete horas de tubos por dia em três dias seguidos. Acima, Diego Aguiar tirando as quilhas da água para passar mais uma sessão. (Fotos: Arthur Vieira)

Próximos atos

Graças a essa ajudinha divina, o Primeiro Ato veio ao mundo. Fato é que o projeto VRLTA, como o próprio Primeiro Ato sugere, terá sequência. A ideia, explica Zanin, é que os atos sejam lançados anualmente. O primeiro tem duração de quase 20 minutos, mas a tendência para os próximos é aumentar porque o objetivo com esse é fazer barulho suficiente para depois se unir a outros filmmakers e fazer um filme de vídeo parte, referência direta aos filmes de skate.

Já que reunir surfistas e filmmakers para produzir é uma ideia inviável, para o segundo ato a ideia é unir partes produzidas individualmente por cada um.

“Fazer bem à moda antiga mesmo, cada um com seus 3 minutos ali, com uma música própria, uma pegada bem forte da raiz e da essência. Trilhas que nos fizeram instigar pelo surf, fotografia, linguagem. Coisas que quando a gente assiste, a gente lembra de uma coisa muito boa do nosso passado”, define.

Miguel e Samuel Pupo montando quebra-cabeça durante etapa do CT no Hawaii

Miguel e Samuel Pupo, Hawaii 2023 (Foto: Giorgia Chaves)

VRLTA saudoso

O projeto nasce em meio a uma tendência que vem se expressando cada vez mais forte em resposta provavelmente ao ritmo acelerado e opressor das redes e da forma extrema como consumimos lixo e ruído informacional hoje em dia. Não só o objetivo declarado de Zanin, mas também as escolhas de produção e as referências estéticas do filme reforçam essa mensagem.

Entre digital e película, Zanin mixa imagens gravadas em Black Magic, Super 8 e Mini DV.

“Sou apaixonado por tudo que é analógico porque faz um pouco mais de sentido. Tu filma com um pouco mais de cautela porque tem um tempo. Super 8 tem só 3 minutos e meio ali, então filma coisa que de fato tá muito legal e quer filmar. E a Mini DV a mesma coisa, tem ali uns 45 minutos na fita”. 

Com filmes de skate como principal referência, buscou trazer também o máximo possível da pegada mais core, antiga, de como eram os filmes de surf antigamente. Zanin acha bom lembrar como as coisas eram no passado no surf.

 

“Quando a gente fala de filmes, de projetos que a gente viu, participou, assistiu, vem um negócio bom.”

Bruno Zanin, Miguel Pupo e Franklin Serpa checando resultado da queda (Foto: Giorgia Chaves)

Gastou o VHS do Surf Adventures 1 de tanto assistir, e do vídeo-cassete quebrado ficou a memória afetiva, que se transformou na estética de abertura do Primeiro Ato de VRLTA com a ajuda de um amigo designer especialista em After Effects.

“É isso. São ciclos e eu quero passar essa mensagem, que era muito animal, com menos tecnologia, com menos acesso. E hoje a gente tem muito mais e faz muito menos.”

E para terminar, a trilha. Para mim, sempre um ponto alto dos filmes do Zanin. As referências saudosas ao passado estão presentes também aí. A pegada radiofônica e um quê nacionalista na abertura harmoniosamente migram para o ritmo frenético e porrada na cara da primeira session. O que vem depois é uma viagem eclética agradável, que culmina na certeza de que não é preciso voltar no tempo pra sentir de novo aquelas mesmas sensações de antigamente.

Ian Gouveia e Franklin Serpa, Hawaii 2023 (Foto: Giorgia Chaves)

Make surf movies great again

O que Zanin quer é que a galera entenda o quão importante é registrar a memória para o futuro. 

 

“A gente tem uma mina de ouro na mão, tem os melhores surfistas do mundo, os caras mais talentosos e constantes.”

Ele não fala só dos surfistas que já estão no CT, mas também de quem está hoje no Dream Tour, de quem está disputando Taça Brasil, e deseja que VRLTA inspire outros filmmakers e atletas a criarem algo maior, a deixar uma memória um pouco mais bem construída do que posts que se perdem no Instagram.

 

Para acompanhar o projeto, siga @vrlta___.
O filme estará disponível no YouTube do VRLTA após as premieres:
São Paulo | 07 de dezembro
Floripa | 15 de dezembro
Praia Brava, itajaí | 16 de dezembro

*Agenda anunciada até a data de publicação desta matéria

VRLTA saudoso

O projeto nasce em meio a uma tendência que vem se expressando cada vez mais forte em resposta provavelmente ao ritmo acelerado e opressor das redes e da forma extrema como consumimos lixo e ruído informacional hoje em dia. Não só o objetivo declarado de Zanin, mas também as escolhas de produção e as referências estéticas do filme reforçam essa mensagem.

Entre digital e película, Zanin mixa imagens gravadas em Black Magic, Super 8 e Mini DV.

“Sou apaixonado por tudo que é analógico porque faz um pouco mais de sentido. Tu filma com um pouco mais de cautela porque tem um tempo. Super 8 tem só 3 minutos e meio ali, então filma coisa que de fato tá muito legal e quer filmar. E a Mini DV a mesma coisa, tem ali uns 45 minutos na fita”. 

Com filmes de skate como principal referência, buscou trazer também o máximo possível da pegada mais core, antiga, de como eram os filmes de surf antigamente. Zanin acha bom lembrar como as coisas eram no passado no surf.

“Quando a gente fala de filmes, de projetos que a gente viu, participou, assistiu, vem um negócio bom.”

HDs, fitas e equipamentos na área de trabalho improvisada no Hawaii (Foto: Giorgia Chaves)

Gastou o VHS do Surf Adventures 1 de tanto assistir, e do vídeo-cassete quebrado ficou a memória afetiva, que se transformou na estética de abertura do primeiro ato de VRLTA com a ajuda de um amigo designer especialista em After Effects.

Bruno Zanin, Miguel Pupo e Franklin Serpa checando resultado da queda (Foto: Giorgia Chaves)

“É isso. São ciclos e eu quero passar essa mensagem, que era muito animal, com menos tecnologia, com menos acesso. E hoje a gente tem muito mais e faz muito menos.”

E para terminar, a trilha. Para mim, sempre um ponto alto dos filmes do Zanin. As referências ao passado estão presentes também aí. A pegada radiofônica e um quê nacionalista na abertura harmoniosamente migram para o ritmo frenético e porrada na cara da primeira session. O que vem depois é uma viagem eclética agradável, que culmina na certeza de que não é preciso voltar no tempo pra sentir de novo aquelas mesmas sensações de antigamente.

Ian Gouveia e Franklin Serpa, Hawaii 2023 (Foto: Giorgia Chaves)

Make surf movies great again

O que Zanin quer é que a galera entenda o quão importante é registrar a memória para o futuro. 

“A gente tem uma mina de ouro na mão, tem os melhores surfistas do mundo, os caras mais talentosos e constantes.”

Ele não fala só dos surfistas que já estão no CT, mas também de quem está hoje no Dream Tour, de quem está disputando Taça Brasil, e deseja que VRLTA inspire outros filmmakers e atletas a criarem algo maior, a deixar uma memória um pouco mais bem construída do que posts que se perdem no Instagram.

 

Para acompanhar o projeto, siga @vrlta___.
O filme estará disponível no YouTube do VRLTA após as premieres:
São Paulo | 07 de dezembro
Floripa | 15 de dezembro
Praia Brava, itajaí | 16 de dezembro

*Agenda anunciada até a data de publicação desta matéria