O shaper Brit Merrick, da Channel Islands, disse dia desses para a revista australiana Stab que as pranchas alternativas não têm futuro. Foi o que bastou para Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini pararem para pensar sobre o assunto. Afinal, quando o responsável por uma das marcas de pranchas de surf mais reconhecidas do mundo fala sobre tendências de equipamento, é impossível ignorar.
Por isso, esse episódio do Surf de Mesa entra na onda dessa profecia (ou vontade) de Brit para buscar entender o que, afinal, ainda está sendo considerado alternativo no universo das pranchas de surf. Em tempos de diversidade, o encontro de um sem número de estilos de pranchas dentro do mar pode significar muito mais do que uma tendência passageira. Mas sim um acomodamento natural a partir da normalização do “diferente”.
A moda que gerou uma corrida pela procura de pranchas que revisitam estilos de surf além do progressivo/moderno só foi possível porque o avanço aconteceu e hoje permite que cada surfista busque sua própria expressão no surf para além da alta performance. Leia-se: do que fazem os prós nos principais campeonatos.
O que os melhores surfistas do mundo usam sob seus pés continua ditando tendência mar afora, e isso nunca vai mudar. Mas que mal poderia existir em normalizar de uma vez por todas a multiplicidade dos estilos de surf de acordo com as funcionalidades específicas de cada tipo de prancha, não é mesmo?
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