O assunto gringos x brasileiros no surf nunca para de render. Na semana passada, os surfistas brasileiros foram pauta de entrevistas da WSL com Kelly Slater e do The Daily Telegrah com Julian Wilson. Enquanto o australiano diz que o conceito de Dream Tour não existe mais, dando a entender que brasileiros se dão melhor em ondas piores, o americano diz que gosta dos caras do Brazilian Storm.

Um trecho isolado de Kelly falando que se dá bem com os brasileiros no tour deixou a galerinha desconfiada de que se tratava de mais um episódio cara de pau do maior de todos os tempos. Interpretação que, com a fé que nos resta na humanidade do ser, cabe questionar diante do contexto completo da fala… A qual também pode ser interpretada como uma tentativa cuidadosa de análise estrutural com direito a um ensaio de mea culpa quanto à urgência dos brasileiros em provar seu valor e conquistar respeito. Assim como à necessidade de americanos e australianos saírem da zona de conforto para tentar fazer frente à visão e gana dos surfistas brasileiros.

Mas, de saco cheio, você pode estar se perguntando: Afinal, por que essa relação ainda é assunto relevante? Porque os rumos do surf, amigos, também depende do comportamento de ídolos. Será que agora, com o domínio endereçado ao 3º mundo, o surf de competição pode se tornar mundialmente démodé?

Dá o play aqui então, que ouvir o Surf de Mesa ainda tá na moda:

 

 

 

 

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Já conhece o outro podcast da Flamboiar?  VA surfar GINA é o podcast para quem saber mais sobre o surf feito por mulheres.