Com a definição do pódio olímpico do surf em Teahupo’o esta semana, alcançamos mais uma marca que reforça o lugar dominante do surf brasileiro: três medalhas olímpicas em duas edições dos Jogos. Nada mais natural que uma geração de campeões, que já vem ganhando seu destaque desde o início da trajetória de conquista dos sete títulos mundiais dos últimos nove disputados, seja aclamada por uma audiência vibrante, celebrada com recordes de alcance de mídia e tudo que vem a partir disso – uma máquina sem igual por onde giram os negócios e as finanças da área esportiva.

Atletas – aqueles pouquíssimos que conseguem chegar lá sob toda sorte de desafios, merecidamente vendo o retorno dos incontáveis sacrifícios aos quais ficaram expostos quando decidiram elevar o corpo, a mente e a rotina pessoal ao extremo da performance.

Entre um batalhão de talentos e atletas dedicados, são poucos, muito poucos, os que conseguem superar a longa turbulência da peneira até atingir um patamar real de retorno financeiro viável para viver o sonho. E a distância de realidades entre o ponto de partida e a linha de chegada, historicamente, já fez muito herói do esporte morrer na miséria pela dificuldade em preservar sua nova realidade. Não faltam exemplos disso inclusive no futebol, esporte que está a anos-luz dos outros em questões financeiras.

Para competir, é preciso dinheiro

Para contar sobre uma realidade bastante recente no contexto do surf, escolhemos um cenário inédito em podcasts para este episódio do Surf de Mesa. Na piscina de ondas do Boa Vista Village, conversamos com Henning Sandtfoss, fundador e CEO da Redoma Capital, um multi family office que cuida não só do patrimônio de vários surfistas da elite mundial (e de quem está no caminho), como faz assessoria em diferentes áreas, como jurídica, tributária e serviços de conveniência, o chamado concierge.

Como a Redoma não atende só surfistas, a visão ampla de Henning sobre o cenário financeiro em outras modalidades o coloca em uma posição estratégica para falar com autoridade sobre em que ponto estamos no surf como mercado quando o assunto é patamar financeiro, e onde podemos chegar. E antes que se evoque o tema essência, aliás, ao falar de dinheiro estamos falando em investimento privado em atletas e esporte. Tudo isso, afinal, faz toda diferença em um universo onde se torce por medalhas de ouro e títulos mundiais.

Se os termos pareceram muito técnicos, você não pode perder a conversa para entender como tem se preparado o topo do surf brasileiro. É só dar o play aqui:

Ou assistir ao episódio no YouTube.

Além do Spotify e YouTube, você também pode ouvir o Surf de Mesa nas plataformas Apple Podcasts, Google Podcasts, Deezer e Spreaker.

(Foto de capa: Rapha Tognini)