Entramos na reta final do ano. Enquanto os primeiros panetones já começavam a dar as caras pelas gôndolas e os âmagos mais animados já contavam com um antecipado tricampeão brasileiro no CT, uma interferência colocou em cheque o real significado do sentimento de torcida patriótica no individual mundinho do surf.
Se você não vive em outra galáxia, a essa altura já deve ter percebido que estamos falando da confusão entre Gabriel Medina, Caio Ibelli e quase toda a torcida brasileira que roubou a cena na etapa de Portugal. E como não podia deixar de ser, o assunto que turvou as límpidas águas por onde navegavam as expectativas dos brasileiros mais ávidos pelo heroísmo esportivo virou motivo pro Surf de Mesa se questionar: afinal, um brasileiro vale mais torcida do que outro?
Neste episódio, tendo suas indignações devidamente registradas contra a ignorância que mirou no Caio Ibelli e atingiu um espectro bem maior, Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini resolveram conversar sobre a forma como nós, brasileiros, tratamos os surfistas profissionais. Falando aqui de toda uma classe profissional, e não somente dos heróis destacados por seus feitos honráveis, pela mídia e, convenhamos, também por uma parcela de sorte na vida (porque não adianta ter talento e não ter oportunidade), este episódio passa por conflitos que só a realidade brasileira, em toda a sua complexidade, é capaz de proporcionar.
Tá a fim de aprofundar um pouco mais sobre essa loucura que botou fogo na água em pleno mar do colonizador? Dá o play aí e vem!
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*GIF da capa: WSL