O surf brasileiro conquistou o mundo com uma geração de campeões mundiais. Mas apesar das vitórias, o reconhecimento interno ainda tropeça na velha síndrome de vira-lata. Vale entender como orgulho nacional no esporte ainda está preso a uma lógica colonizada, e o que isso revela sobre a cena do surf no Brasil.

A glória internacional e a insegurança local

Com títulos no circuito mundial e atletas dominando o ranking, era de se esperar que a cultura do surf no Brasil também ganhasse respeito interno. Mas o que se vê é uma torcida que vibra com o CT, mas hesita em valorizar a produção cultural, os eventos locais e os talentos fora do radar internacional.

Síndrome de vira-lata no surf brasileiro

Mesmo com surfistas brasileiros entre os melhores do mundo, muitos fãs ainda parecem precisar de um “carimbo gringo” para acreditar no valor do que é nosso. Essa mentalidade limita a evolução da cena nacional e perpetua a ideia de que o reconhecimento só vem de fora.

A cultura do surf no Brasil precisa de mais que pódios

É preciso discutir como o orgulho nacional no esporte pode se estender além dos campeões. Uma cena forte se constrói com mídia independente, projetos locais e uma base de fãs crítica e engajada com o que é produzido no Brasil.

O podcast que provoca: Surf de Mesa no centro do debate

No episódio mais recente do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria questionam essa dependência de validação externa. O programa convida o ouvinte a refletir sobre sua própria postura como fã e sobre a construção de uma identidade do surf brasileiro realmente autônoma.

Hora de valorizar o que é nosso

Se queremos um cenário de surf mais justo, vibrante e representativo, precisamos abandonar a lógica do colonizado. Valorizar o surf brasileiro é ir além do CT: é reconhecer, apoiar e defender o que nasce e cresce por aqui.

 

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