Não é de hoje que Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria vêm soltando pequenos espasmos mentais nos arredores de um assunto que agora, sim, parece ter ganhado corpo suficiente pra segurar um episódio inteiro do podcast Surf de Mesa. Pequenos sintomas ao longo do tempo vão se amontoando até o dia em que o quebra-cabeça se organiza. É, então, quando a grande mudança, antes em curso mas algo imperceptível, finalmente se revela. O perfil do público surfista mudou.
Falar em mudança, especialmente dentro de um grupo que se orgulha da identificação com o coletivo e que busca pertencimento como crianças que precisam se sentir aceitas, é sempre um campo sensível. Por isso, de antemão já adiantamos: sem mudanças, não existe evolução. E o surf está evoluindo.
Quando falamos em mudanças de perfil, não estamos reduzindo a faixa etária ou a gosto musical. Estamos falando de um movimento maior, que foge ao suposto controle que cada um de nós acha que tem sobre o surf. Estamos falando da evolução de uma prática esportiva, mas antes de tudo, social e cultural, de acordo com o tempo em que ela está existindo.
Por isso, não adianta espernear. A mudança do perfil do público surfista já está em curso há um bom tempo. E gostando ou não dos rumos coletivos dessa evolução, seja como quem muda ou como quem resiste, certamente você também faz parte dessa história. Quer saber como? Dá o play aqui:
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