Há tempos queríamos aqui na nossa mesa a presença de Chloé Calmon. Mas na história do Surf de Mesa jamais imaginaríamos que esse encontro aconteceria durante uma etapa brasileira do CT. Afinal, o que uma das principais referências do longboard profissional, colecionadora da títulos e a mais comprometida das competidoras da modalidade estaria fazendo em Saquarema justamente na epítome dos eventos de pranchinha enquanto logo ali, ao lado, se disputava uma etapa do Brasileiro de Longboard?

Recentemente, Chloé tornou pública a decisão de dar uma pausa nas competições que vinham tomando conta da sua rotina nos últimos 18 dos 29 anos de sua vida. A decisão, tomada há seis meses, foi comunicada somente quando ela própria conseguiu digerir internamente o próprio momento e compreender que os motivos que a levam a essa pausa são positivos em todas as circunstâncias. Pessoais e profissionais.

Tour bon vivant

Reencontrando o que quer saber em si, a leveza nos destinos e o prazer no surf, Chloé dividiu, na primeira entrevista após tornar pública sua decisão, visões que vão muito além do pé no bico. Defensora ferrenha da versatilidade do long e crítica das panelinhas que segregam e enfraquecem o nicho do nicho, Chloé passeia pelas linhas que a modalidade desenhou culturalmente ao longo do tempo com a autonomia de quem já nasceu com estilo próprio e não precisa provar nada para ninguém. Afinal, talento e pertencimento não se compram.

Experimentando e adorando a sensação do seu “tour bon vivant”, enquanto gravávamos, o apito das baterias soavam ao fundo, lembrando Chloé que, pelo menos por enquanto, nem mesmo para os juízes era preciso se provar.

Para ouvir essa conversa tão livre quanto o momento, dá o play aqui e aproveita junto com a gente!

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