Se você fosse uma prancha, que prancha você seria?
Nesta semana, indo no embalo do nosso Bloco de Poliuretano – o bloquinho de carnaval da Flamboiar, o Surf de Mesa se fantasia de prancha de surf.
Cada vez que fazemos a escolha do equipamento que usamos para surfar, estamos assumindo características com as quais nos identificamos. Ou, características que queremos representar para o mundo fora de nós. O equipamento, tal qual o estilo de roupa que vestimos, expressa a forma como percebemos e lidamos com nós mesmos. Ou, como gostaríamos de ser percebidos. Isso porque as pranchas carregam em si personalidades. Contextos históricos, ícones do surf que marcaram estilo na época em que a prancha foi mais usada, tecnologias que estavam disponíveis, características culturais, estética, funcionalidade e até a forma de se relacionar com o próprio surf estão inseridas em cada tipo de prancha.
Mas como quase tudo na vida é uma via de mão dupla, não basta se fantasiar de monoquilha pigmentada para garantir um estilo de surf mais polido. Afinal, a prancha não anda sozinha. Sendo assim, cabe à personalidade do surfista dar o arremate final. O resultado do surf de cada um é, afinal, a simbiose que rola entre onda, equipamento e comportamento pessoal.
Fato é que, se hoje temos essa conversa sobre escolhas de equipamento como forma de expressão pessoal, isso se deve à multiplicidade de estilos que a evolução dos equipamentos e a história do surf permitiu. O que abre caminhos para nos questionarmos o que há mais a criar daqui para frente e o que é necessário para continuar evoluindo.
E então? Neste grande carnaval que é a vida, que fantasia você veste quando vai surfar?
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