Toda prancha carrega em si a possibilidade de crowd.
Amarrada ao rack ela insinua, além de infinitas hipóteses de diversão explícita, a probabilidade de aumentar o stress no pico.
Um carro repleto de pranchas circulando a beira-mar suscita um incômodo indisfarçável. O prazer egoísta de surfar sozinho, ou quase, seja lá o tipo de onda que for, supera o bom tom da convivência pacífica. Não há ética na divisão dos recursos hídricos salgados.
O politicamente correto naufraga na primeira rabeada e o clima esquenta a sessão. Camaradagem só em secrets com os mais chegados, rolando altas em quantidade suficiente.
E mesmo assim, se o ego falar mais alto, vai faltar espaço…