Tipo mídia de surf, só que mais legal
é o profissional responsável pela criação de uma prancha de surf. A partir de conversas com o surfista, ele escolhe as opções mais adequadas para o objetivo de cada um e cria o design de cada modelo.
Com plaina, lixas e muito conhecimento de hidrodinâmica, ele esculpe blocos que podem ser de poliuretano ou EPS (o famoso isopor). Cada detalhe trabalhado na prancha influencia no seu funcionamento.
Considerada a etapa mais importante de todo processo de fabricação, é onde nasce a alma da prancha.
Depois de finalizado o shape, a prancha vai para o processo de laminação, onde recebe fibra de vidro e resina. Essa etapa influencia na rigidez, peso e durabilidade do equipamento.
A laminação pode ser transparente ou com pigmentação na resina, como essa aqui do vídeo.
As resinas mais usadas são a poliéster nos blocos de poliuretano e a epoxy nos blocos de isopor.
Nessa fase também são colocados os encaixes para quilhas, logos em papel de seda e copinho para o leash.
Depois que a camada de fibra e resina seca, a prancha recebe um banho somente de resina para adicionar mais resistência e nivelar a superfície.
Conhecido também como "sand", esse processo retira excessos de resina, nivela a superfície e também traz de volta detalhes e particularidades do shape que a laminação pode ter alterado.
Depois de lixada, a prancha recebe mais um banho de resina para reparar desgastes em excesso e preparar a superfície para a última fase.
Por último, é hora de aplicar uma lixa mais fina para o acabamento ficar perfeito. Essa etapa pode ser complementada ainda com o polimento, caso o surfista queira.
Agora é só correr pro mar e estrear a prancha nova!