A etapa brasileira do CT da WSL, que terminou essa semana em Saquarema, entrou para a história não só dos surfistas brasileiros, mas do surf mundial.
A maior estrutura
Após dois anos sem realizar um evento da elite no Brasil devido à pandemia, a WSL montou em Saquarema, na edição de 2022, a maior arena já construída na história de seus eventos.
6 brasileiros dos 8 nas quartas
O domínio brasileiro também foi histórico a partir já das quartas de final. Esta foi a primeira vez que 6 brasileiros passaram para as quartas de uma mesma etapa.
E foram além. Yago Dora, Italo Ferreira, Samuel Pupo e Filipe Toledo formaram as semifinais 100% brasileiras pela primeira vez na história do circuito mundial.
Semifinais só com brasileiros
A vitória de Filipe Toledo, com direito a uma nota 10 na final, é a terceira consecutiva do surfista na etapa brasileira (2018, 2019 e 2022).
Tricampeonato consecutivo
Recorde
Somando sua primeira vitória no evento, em 2015, Filipe igualou o recorde de 4 vitórias em etapas do CT no Brasil batido pelo australiano Dave Macaulay com as vitórias em 86, 88, 89 e 93.
Samuel Pupo, que está em seu ano de estreia no CT, chegou à sua primeira final na elite com uma atuação excelente durante todo o campeonato.
PRIMEIRA FINAL
Tati WESTON-WEBB
Única representante brasileira no CT, Tati ficou em terceiro lugar. Foi barrada na semi pela campeã do evento, Carissa Moore. Com isso, ficou mais perto de entrar no top-5.
Esta foi também a primeira etapa após a perda, há algumas semanas, de Mano Ziul, brasileiro que criou o sistema de notas e transmissão que é utilizado até hoje nos campeonatos da WSL.
Homenagem
Em homenagem a ele, Filipe Toledo e Carissa Moore receberam o Troféu que premiou os recordes masculino e feminino de pontos nas duas notas computadas nos resultados das baterias.
Troféu Mano Ziul