Ah, mas ele não é surfista. Ele é atleta.

Você já ouviu essa frase ultimamente? Ela está entre o rol de argumentos de quem busca justificar uma certa dificuldade em aceitar que o surf ruma para além dos estereótipos. Ou, se assim preferir, da chamada “essência”.

Se você já ouviu isso por aí, talvez, assim como nós, também já tenha se perguntado: Surfista é atleta? Surfista não pode ser atleta? E se tornando atleta, seria ele então desclassificado como surfista “de alma”?

Sim… a discussão parece completamente descabida. Ainda mais quando boa parte do negócio do surf usa a imagem dos campeonatos e campeões para vender produtos. Mas em se tratando de uma atividade que envolve tantas questões comportamentais e culturais de um nicho até pouco tempo bastante restrito, não é de estranhar que a chegada de novos perfis, gostos e estilos gere estranhamento e resistência. Ainda mais em tempos tão polarizados como o que vivemos em tempos de redes sociais. É por essa razão que neste episódio do Surf de Mesa, Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini tentam entender este contexto onde se multiplicam os fiscais do surf.

Como o surf não é meu e não é seu (já dizia o cancioneiro publicitário: é de quem quiser, de quem vier), aqui só vale apontar o dedo se for para mirar direto aqui na tecla Play:

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