Entra em Fiji para encarar um duelo com um adversário que lidera o ranking. Surfa esnobando estilo com jeito de quem conhece o pico. Mete dois tubos seguidos de um aéreo na mesma onda. Surfa com a confiança de quem derrubou, na semi, o Careca. O legal nisso tudo, é que faltando 10 minutos para encerrar a final, a prancha quebra e ele sai, tranquilo, para substituir o equipamento. Simplesmente porque liderava com folga. Liderar com folga em Fiji é foda. Liderar com folga em Fiji numa final com o líder do ranking é foda. A isso, chamamos talento. Mas alguém ainda vai dizer que é sorte. Alguém sempre acha que é sorte.