15 de setembro de 2015
Toda prancha carrega em si a possibilidade de crowd.
Um carro repleto de pranchas circulando a beira-mar suscita um incômodo indisfarçável. O prazer egoísta de surfar sozinho, ou quase, seja lá o tipo de onda que for, supera o bom tom da convivência pacífica. Não há ética na divisão dos recursos hídricos salgados.
O politicamente correto naufraga na primeira rabeada e o clima esquenta a sessão. Camaradagem só em secrets com os mais chegados, rolando altas em quantidade suficiente.
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