Neste episódio de Dia Comum, encontramos Willian Cardoso no aeroporto de Guarulhos para uma longa conversa sobre a trajetória que o trazia àquele exato momento: o embarque rumo à estreia na elite do surf mundial.

Após 12 temporadas no QS, aos 32 anos, Willian alcançou a classificação no CT quando estava convencido de que seria seu último ano no tour.

Neste entrevista, prestes a pegar o voo para a Austrália, ele conta como fez para correr o ano de sua classificação sem patrocínio, comenta a estratégia de valorizar empresas locais de Balneário Camboriú (e ser valorizado por elas) para viabilizar seu primeiro ano no CT, opina sobre a crise de patrocínios no surf e a posição das grandes marcas do setor, fala sobre os melhores e piores momentos pessoais que viveu nos anos em que batalhava uma vaga na elite, expõe críticas a regras e situações impostas pela WSL e demonstra seu sempre pronto engajamento em ser uma voz presente e atuante nas reuniões do tour.

Após aquele embarque, em fevereiro de 2018, Willian deu início a um ano de resultados incomuns para um rookie, incluindo a vitória na etapa de Uluwatu, Indonésia. Terminou o ano com a 13ª colocação no ranking. Resultados que, segundo ele, tiram um peso de suas costas e o deixam mais tranquilo para traçar um objetivo maior em 2019.

“Foi um ano de muito aprendizado e de muita coisa bacana acontecendo. A vitória realmente foi algo incrível, que não se passava nos planos. Se passava permanecer e tentar fazer o meu melhor”, disse recentemente à Flamboiar.

Esse ano tenho tentado traçar um objetivo maior, buscar algo que supere o ano que passou… Conseguir uma colocação melhor e talvez o foco seja brigar por uma das vagas nas Olimpíadas. Acho que é um grande goal de todo mundo nesse ano de 2019, e vai ser o meu.

Dá o play para ouvir as ideias do Panda naquele que foi um Dia (nem tão) Comum assim de sua vida no tour.

[skin-wave-divider position=”horizontal” align=”center” color=”#ffffff” animate=”true”/]